Vereador Rosivaldo Cordovil
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sexta-feira, 14 de março de 2014

Estivadores comemoram cem anos de fundação do Setemeam na CMM a convite do vereador Rosivaldo cordovil.




Compromisso, reivindicações, avanços tecnológicos e respeito com o meio ambiente foram as palavras de ordem pronunciadas pelos membros do Sindicato dos Estivadores e Trabalhadores de Estivas de Minério do Estado do Amazonas (Setemeam) durante a Sessão Especial realizada nesta sexta-feira (14) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A cerimônia proposta pelo vereador Rosivaldo Cordovil (PTN) homenageou os cem anos de fundação da categoria, que na ocasião entregou ao presidente do Setemeam, Claudoval Farias Barreto uma placa de honra pela importância da mão de obra portuária e qualificada no serviço produtivo.
Em seu pronunciamento, Cordovil destacou que a categoria atravessa gerações e é a grande responsável pelo embarque e desembarque das riquezas do País. Ele ressaltou ainda, que em Manaus, onde está instalado um dos principais portos do Brasil, o modelo Zona Franca, faz do porto e dos com trabalhadores que ali ganham o pão de cada dia, peças fundamentais para a sobrevivência. “Cargas dos mais variados tipos chegam e saem pelo nosso famoso Rodway. Falar de estivadores é falar de pessoas simples, mas de uma força de trabalho inesgotável, por isso esta singela homenagem”, completou Rosivaldo.
Na tribuna, Claudoval Farias relembrou as lutas, reivindicações e vitórias conquistadas pelo Setemeam ao longo do tempo, e disse que comemorar cem anos de fundação representa responsabilidade, avanços tecnológicos, compromisso e respeito com o meio ambiente. “Esses são os maiores motivos de satisfação e alegria para dá continuidade aos trabalhos”, pontuou o presidente.
Ele ressaltou também, como uma das maiores conquistas da categoria, os acordos salariais. “Hoje os nossos estivadores estão com o maior salário da categoria do Brasil”, observou Farias.
Quanto às reivindicações a serem alcançadas pela categoria, está a mudança em alguns itens da Lei 12.815 que dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários. “Temos que rever a questão da renda mínima e principalmente as aposentadoria especiais”, frisou Claudoval.
Profissionalismo
O presidente também destacou que atualmente os melhores profissionais estão na estiva amazonense e que para isso inúmeros cursos para aperfeiçoar e melhorar a qualidade do trabalho dos estivados. “Fizemos cursos profissionalizantes como os de guindastes para oferecer melhor segurança e responsabilidade em nosso trabalho”, acrescentou o presidente. “O papel do sindicato é conversar, negociar e manter a mão de obra valorizada procurando demonstrar que a nossa categoria é capaz de realizar um trabalho eficiente e produtivo, com segurança e respeito ao meio ambiente”, concluiu o presidente.
O evento contou com a presença de estivadores ativos e aposentados os quais na ocasião também deixaram o seu recado. O estivador Elias Brasil que vem de um a família de estivadores disse que hoje é um dia especial. “Quero dizer a todos que não é fácil completar cem anos de existência da categoria e me sinto mais orgulhoso de participar desses cem anos”, reforçou.
Antônio Carlos da Silva, presidente do Sindicato dos Estivadores de Itacoatiara, agradeceu ao presidente do Setemeam a oportunidade de trabalho aos 30 estivadores de intercambio que estão espalhados nos portos de Manaus. “São pais de famílias dignos e honestos”, disse.
O aposentado João Batista Almeida, 80, comparou os cem anos do Setemeam a uma empresa produtiva. “Tudo o que consumimos em Manaus passa pelas mãos dos estivadores”, disse ele, ao lembrar-se dos tempos em que o trabalho dos estivadores era uma atividade braçal.
Também marcaram presença o secretário do Setemeam, Clodomiro Farias Barreto, o médico da CMM, Expedito Teodoro, e familiares dos estivadores.
Breve histórico
A categoria dos estivadores foi reconhecida no Brasil em 1993, posteriormente por lei, em 1998. Em Manaus, são três os períodos distintos da organização. O primeiro foi no período da borracha; o segundo, no âmbito urbano, a partir de 1910 com as agremiações assistencialistas e, o terceiro, associado à criação dos sindicatos dos operários após 1914.
Entre tantas lutas, a mais difícil foi mudar o conceito da população sobre o perfil do trabalhador do porto. Hoje, o Sindicato dos Estivadores do Amazonas tem aproximadamente 300 portuários que trabalham em portos privados e públicos.

Sobre o ""

Rosivaldo Cordovil é vereador da cidade de Manaus pelo PTN e é Presidente da Comissão de Transporte, Viação e Obras Públicas da Câmara Municipal de Manaus.

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